Qual a importância das plantas medicinais?

aloé

Que tipo de planta é?

Origem da Planta

Para que serve/curas medicinais

Contra Indicações

Curiosidades

 

 

Origem da planta?

O aloé é uma planta nativa do este e sudoeste de África.
O aloé vera é uma planta originária de regiões desérticas. Devido ao meio hostil em que se desenvolve, Ela adquiriu inúmeras capacidades para sobreviver onde muito poucas espécies vegetais conseguem. Alem de crescer no deserto ela também sé é encontrada em certas zonas tropicais do mundo e por essa razão não é muito conhecida em regiões de climas frios.


Que tipo de planta é?

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Liliáceas
Género: Aloe
Espécie: A. vera

Pertence à família das Liliáceas, o aloé cresce espontaneamente nos trópicos e é cultivado um pouco por todo o mundo, principalmente na Índia ocidental e na zona costeira da Venezuela.

 

Para que serve / curas medicinais?

Substâncias que curam:

  Vitaminas – estão presentes praticamente todas. Ao beber o sumo de aloé, está a ingerir ácido ascórbico (vitamina C), tocoferol (vitamina E), vitaminas B e corotero (Vitamina A).

  Aminoácidos (constituintes das proteínas ) – praticamente todos os que o nosso organismo necessita.

  Oligo-elementos – pelo menos uma vintena de sais minerais encontram-se presentes no aloés, como por exemplo, cobre, ferro, zinco, manganês, fósforo, potássio, sódio, etc.
Cada um destes elementos tem uma função especifica, e a sua escassez é prejudicial no organismo.

  Enzimas – o aloés tem capacidade para intervir em cerca de uma dezena delas. A fosfatase alcalina regulariza o funcionamento do fígado. A creatina fosfoquinase intervém ao nível muscular. Quanto à bradiquinase, possui uma função anti-inflamatória.

  Antraquinonas  (substâncias de dois gumes que se encontram mais particularmente na seiva do aloés) – a aloína, a emodina, o ácido crisofânico são algumas das substâncias presentes na planta.
O aloés também contém giberelina, importante participante activo na cura de feridas abertas.

  Por fim, o aloés também  contém polissacarideos (açucares, glicose, manose) – os polissacarideos mobilizam, actualmente, alguns investigadores atribuem um papel fundamental nas curas alcançadas graças ao aloés. 


Existem dois produtos principais do aloé: o gel, resultante da expressão da folha carnuda do aloé vera; e o aloés, que é obtido do suco desidratado da folha do aloé vera.

O gel do aloé é rico em água e polissacarideos. Estes componentes tornam este gel um bom hidratante, emoliente (acalma e diminui a dor e a inflamação) e cicatrizante. Devido à sua acção anti-inflamatória, anti-viral. Este gel é ideal para ser aplicado em feridas, queimaduras e até eczemas e psoríase.
Além das propriedades cosméticas e terapêuticas, o gel do aloé também é utilizado para preparar uma bebida à qual a medicina popular atribui propriedades benéficas no tratamento de gastrites, úlceras, e até cancro.
Os preparados à base do gel de aloé vera devem conter 10%-70% de gel fresco.

Esta planta é bactericida, virucida, fungicida, anti-inflamatória e analgésico.
Facilita as funções digestivas, regulariza a taxa de glicose sanguínea e limpa as artérias.
Pela sua composição, constitui um excelente complemento nutricional.
Ideal para os primeiros cuidados de saúde, permite reparar os traumatismos sofridos pela pele.
Hidratante, adstringente, regenerador, reestruturante. Capacidade excepcional para acelerar a renovação celular.

Pode ser comido, bebido, espalhado sobre o corpo, instilado nas narinas ou nos olhos, reduzido a pó, feito em cataplasmas e mesmo em supositórios.

 

Contra indicações?

Não deverá ser utilizado nos casos em que existe obstrução intestinal, doenças inflamatórias intestinais (como doença de Crohn, colite ulcerativa), apendicite, dor abdominal de origem desconhecida, hemorróidas, problemas renais, menstruação e em crianças com menos de 12 anos de idade.
Devido à perda de electrólitos, em particular de potássio, o aloés não deve ser usado em conjunto com medicamentos para o coração, diuréticos e corticosteróides.
Existem ainda referências que a sua utilização também não deverá ser feita em simultâneo com o alcaçuz (também denominada raiz doce). O aloés não deve ser igualmente utilizado na gravidez e na amamentação.

 

Curiosidades:

Em Baalbek foi encontrada uma estátua do deus Baal segurando na mão um aloés como símbolo da regeneração.
Sob os conselhos do filósofo Aristóteles, ele teria conquistado a ilha de Socotra unicamente porque o aloés aí crescia em profusão.

É a sua grossa casca verde que ao proteger o reservatório de água e nutrientes no interior da planta, a chamada polpa ou gel, garante a sobrevivência fácil a diferentes temperaturas e meios.

Os antigos egípcios tinham tanto respeito e admiração por esta planta que a apelidaram de «Sangue dos Deuses» e «Planta da Imortalidade».

Nomes que têm a sua razão de ser, já que a rainha Cleópatra, de uma beleza lendária, utilizou cerca de mil anos mais tarde, os banhos em leite de burra e Aloé Vera como fonte da eterna juventude.

Na Alemanha, até 1920, praticamente todas as casas tinham uma planta Aloé Vera. Era usada, principalmente na 1ª guerra para queimaduras e ferimentos.

Ainda AC, Alexandre o Grande era também adepto desta planta pelas suas famosas propriedades. Levava sempre consigo grandes quantidades de Aloé Vera, nas viagens militares usava-a muito como primeiros socorros nos ferimentos de guerra já que a acção anti-inflamatória desta planta era muito eficaz.